Doze meses. Este foi o tempo levado para que um malware capaz de roubar criptomoedas de dispositivos Windows, macOS e Linux fosse descoberto. Denominado ElectroRAT, o trojan passa despercebido pelos principais antivírus do mercado e possibilita que os cibercriminosos executem diversos comandos nas máquinas infectadas.
A demora em desmascarar o golpe tem uma explicação. Além de ser criado “do zero” para driblar os softwares de proteção dos computadores, o malware foi incorporado em programas para afetar os sistemas operacionais mais usados.
Doze meses. Este foi o tempo levado para que um malware capaz de roubar criptomoedas de dispositivos Windows, macOS e Linux fosse descoberto. Denominado ElectroRAT, o trojan passa despercebido pelos principais antivírus do mercado e possibilita que os cibercriminosos executem diversos comandos nas máquinas infectadas.
A demora em desmascarar o golpe tem uma explicação. Além de ser criado “do zero” para driblar os softwares de proteção dos computadores, o malware foi incorporado em programas para afetar os sistemas operacionais mais usados.
Isso sem contar no grande esforço publicitário dos golpistas para promover o malware, aproveitando o sucesso das criptomoedas — que vêm batendo recordes nos últimos anos.
Como funciona o esquema
Segundo relatório publicado pela empresa de segurança Intezer, o esquema inclui três aplicativos — “Jamm”, “eTrade” e “DaoPoker” — para enganar os usuários de dispositivos Windows, macOS e Linux.
Os dois primeiros softwares se apresentam como plataformas de negociação de criptomoedas, enquanto o terceiro baseia-se em um app de pôquer que permite apostas com moedas digitais.
Os cibercriminosos então fazem campanhas promocionais falsas em fóruns relacionados a criptomoedas, como bitcointalk e SteemCoinPan. E o pior é que os sites são bem construídos, passando mais credibilidade às vítimas.
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